Nem tanto ao mar,
nem tanto à terra,
não sejamos tão sedentos,
que queíramos ir ao fim das coisas,
é melhor:
deixar sempre um espaço em branco
onde caiba a imaginação
obliterando
essas mesmas coisas,
ensaiando novos espaços e novos tempos,
que façam da nossa memória
cada dia
uma nova memória.
No comments:
Post a Comment